Estudo em Londres
Cientistas dizem que descobriram o gene da felicidade
Foi descoberto em Londres o gene da felicidade: segundo o investigador Jan-Emmanuel de Neve, o gene 5-HTT regula o transporte de serotonina, um químico que associa o sentimento de bem-estar ao cérebro. Assim, quem tem a variante mais longa deste tipo de gene tem tendência a viver mais feliz.
O estudo foi desenvolvido na Escola de Londres de Economia e Ciência Politica, onde foram monitorizados 2.574 adolescentes ao longo de treze anos. O objectivo era perceber porque é que algumas pessoas são, aparentemente, mais felizes do que outras.
Originalmente publicado na passada sexta-feira e noticiado pelos meios de comunicação internacionais nos últimos dias, este estudo revela ainda que cada pessoa desenvolve duas variantes do gene: a mais longa permite uma libertação e uma reciclagem melhor da serotonina, em comparação com a variante mais pequena. Por isso, quem possui a variante mais longa tem mais possibilidades de viver uma vida mais feliz.
No estudo, os adolescentes responderam a um inquérito acerca da satisfação com que viviam. De seguida, recorrendo a informações genéticas foi verificado que 69% dos jovens com a variante longa do gene assumiam-se satisfeitos (34%) ou muito satisfeitos (35%) com a sua vida. Por outro lado, dos jovens com a variante mais curta do gene, só 38% diziam estar satisfeitos ou muito satisfeitos. A monitorização ocorreu entre 1995 e 2008.
Os cientistas ressalvam, no entanto, que o bem-estar não é determinado por um único factor. Outros genes e, especialmente, a experiência de vida continuarão a explicar a maior parte da variação da felicidade individual.
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É da máxima importância reconhecer e estimular todas as variadas inteligências humanas e todas as combinações de inteligências. Nós somos todos tão diferentes, em grande parte, porque possuímos diferentes combinações de inteligências. Se reconhecermos isso, penso que teremos pelo menos uma chance melhor de lidar adequadamente com os muitos problemas que enfrentamos neste mundo. Howard Gardner (1987)