Lidando com Pais mal educados!

sexta-feira, 29 de abril de 2011



É sabido que cabe a família ensinar valores, boas maneiras, oferecer um ambiente adequado do ponto de vista material, emocional , moral e psicológico. No entanto cada vez mais a geração anterior transmite cada vez menos para a geração seguinte. Afinal ninguém pode dar o que não tem, e também não pode ensinar o que não aprendeu.
Infelizmente, o reflexo desta situação é visível na nossa sociedade e principalmente dentro das nossas salas de aula. São alunos que tratam os Professores de modo abusivo e desrespeitoso utilizando linguajar rude e ofensivo, e até, em muitos casos, partindo para a agressão física.
Mas, o que dizer quando somos tratados desse modo pelos próprios Pais ? Quando somos desrespeitados por uma criança ou adolescente já é por demais desgastante, o que dizer então quando é o próprio adulto, o responsável por esse aluno, a usar de sua autoridade (?) de pai/mãe e achar que pode desrespeitar e agredir um Professor ?
Adultos que agem desta forma chamo de pessoas tóxicas, pois contaminam o ambiente onde estão e infelizmente, se não forem chamadas a razão contaminam quem estiver a sua volta também. Isso é algo danoso, principalmente em uma Reunião de Pais. Quando o bimestre termina, muitos Professores já se consomem em pensar ter de lidar com esses pais “tóxicos”.
Por isso aqui vão algumas situações que esses pais criam e como contorná-las ou resolvê-las:
01. Pai chega antes da reunião começar e quer ser atendido naquele momento, pois tem um compromisso urgente e não pode ficar para a Reunião
Sugestão: Professor informa que tem uma pauta a cumprir, assim não será possível fazer uma reunião individual naquele momento, porém verificará durante a semana qual o dia e horário em que poderá disponibilizar para este atendimento e avisará o Pai/Mãe.
02. Pai fica instigando outros Pais durante a reunião para também fazerem reclamações.
Sugestão 1: Coloque a Pauta da Reunião no Quadro Negro e disponibilize um momento para perguntas, ou então esclareça que cada um terá um momento individual para fazer as colocações que precisarem.
Sugestão 2: Quando o Pai que está tumultuando começar a fazer as reclamações, corte no mesmo instante dizendo “ Por favor, aguarde que quando conversarmos em particular podemos abordar este assunto” ou ainda “ como não cabe a mim resolver esta questão, depois anotarei suas sugestões e enviarei a Coordenação que posteriormente lhe dará um retorno”.
03. Pai contesta tudo o que o Professor diz, testando a paciência do Professor
Sugestão: O Professor deve manter-se calmo e controlado e sugerir ao Pai o seguinte “ Já que o senhor/senhora apresenta muitas dúvidas referente a muitos assuntos, é melhor que seja agendado um horário fora desta reunião para esclarecermos estas questões”, ou ainda “ As respostas para estas questões já foram abordadas em reuniões anteriores, como observei que o senhor não compareceu, ficarei feliz em agendar um outro horário para esclarecer”.
04. Pai que esbraveja e se nega a falar com Professor, só aceita falar com o Diretor ou Coordenador, demonstrando que o Professor não tem o preparo para resolver.
Sugestão: O Professor deve permanecer calmo, olhar fixamente para o pai e dizer educadamente “ Como o senhor está alterado no momento, deixaremos para resolver esta questão em outra hora, com sua licença “, vire as costas e atenda outro Pai, ou ainda “ Este assunto quem responde sou eu, no entanto como o senhor está alterado no momento, agendarei uma data para conversarmos, se após a nossa conversa o senhor ainda achar que o assunto não foi solucionado então levarei o caso até a Coordenação”.
05. Pai leva a criança, e na frente do filho desautoriza as ações do Professor, fazendo-o passar por incompetente.
Sugestão : Corte logo a fala do pai com a seguinte frase: “ Não é adequado fazer essas colocações na frente do seu filho, assim, sugiro conversarmos outra hora a sós, onde poderei esclarecer todos os fatos. Terça feira às 10 horas está bom para a senhora? ”
06. Pai que usa a Reunião para expor o problema do filho e mostrar seu descontentamento com o Professor, atribuindo-lhe toda a responsabilidade da questão.
Sugestão: O Professor deve deixar claro logo no início da Reunião de Pais que a reunião tratará do rendimento escolar do aluno, e que questões particulares envolvendo indisciplina, comportamento, etc deverão ser tratadas individualmente em outro dia e horário, bastando para isso que o pai faça o agendamento com o Professor e/ou Coordenação.
Tomando esta precaução o Professor não deixa abertura para que determinados Pais monopolizem a Reunião com os seus problemas particulares, dando assim a todos, a chance de participarem.
07. Pai que chega atrasado na Reunião e quer passar na frente de todos, e toma todo o tempo da Reunião
Sugestão: Logo no início da Reunião deixe claro que o atendimento individual obedecerá a ordem de chegada. Assim se você tem 35 alunos, faça cartões numerados de 1 a 35 e vá entregando para cada pai que entrar na sala. Desta forma fica justo o atendimento, pois o Professor está apenas seguindo a ordem. Se o pai insistir, sugira que ele agende outro horário.
08. Pai que ao ouvir algum comentário negativo do filho, logo vem com quatro pedras na mão usando de alegações depreciativas ou infundadas para com o Professor, pois não aceita que o filho seja chamado a atenção.
Sugestão: Quanto as alegações depreciativas você pode responder com a seguinte frase: “ Estou lhe tratando educadamente, assim não há motivos para que eu seja tratada com desrespeito, quando a senhora se acalmar e desejar pedir desculpas, ficarei feliz em agendar um horário para conversarmos”.
Quanto as alegações infundadas a frase ideal é: “ Como a senhora está levantando acusações muito graves, o ideal é em outro momento reunirmos todos os envolvidos para confrontarmos essas afirmações “ . Dito isso você pode sugerir um dia e horário, ou verificar junto a Coordenação e depois informar para os pais.
09. Pai que usa a Reunião para fazer comparações entre a Professora atual e a Professora anterior.
É mais comum do que se imagina os Pais lançarem farpas durante uma Reunião para desestabilizar o equilíbrio e a harmonia do ambiente, geralmente fazem isso atacando a competência do Professor fazendo comparações com outros Professores.
Sugestão 1: A saída mais elegante e incisiva é concordar e discorrer sobre as suas credenciais profissionais. “ De fato, a senhora tem razão a Professora Joana é muito competente e experiente. Sendo assim, é meu dever relatar um pouco da minha trajetória profissional para que vocês possam conhecer-me melhor e o tipo de trabalho que desenvolvo com os alunos “
Sugestão 2: Levar para a reunião dinâmicas visando trabalhar que no mundo não há nenhuma pessoa igual a outra, cada um tem sua individualidade, talentos e jeito de ser. E essa diversidade faz bem, pois nós adultos, as crianças e jovens aprendemos a lidar com situações novas e com isso amadurecemos nos nossos relacionamentos.
Sugestão 3: Mostre aos Pais o Portfólio do aluno com atividades de Antes e Depois . Assim se o Joãozinho estava com dificuldades em Matemática, mostre que você criou algumas abordagens e atividades diferenciadas e o Joãozinho conseguiu superar. Assim os Pais verão que você, assim como a Professora anterior, também se importa e já está ajudando os alunos.
10. Pai que chega quando faltam 5 minutos para a reunião terminar e quer ser atendido de qualquer maneira.
Sugestão: Se você puder atender, deixe claro até que horário você poderá ficar: “ Sr.João, como o senhor chegou no final da reunião, só poderei atender por mais 10 minutos, após este horário tenho compromisso”
Ou ainda “ Sr.João a reunião já está finalizando e não teremos tempo suficiente para conversar, assim sugiro agendarmos nossa conversa para 2ª. feira as 9 horas, tudo bem para o senhor ? “
Lembre-se: jamais aceite ser tratada de forma desrespeitosa por quem quer que seja, jamais, entre no chamado bate-boca com confrontações verbais ou físicas. Educadamente, deixe claro seu desprezo por atitudes desse tipo e recuse-se a ouvir impropérios. Seja por telefone ou pessoalmente ,deixe claro que você só voltará a discutir o assunto  quando todos os envolvidos estiverem calmos e contidos, pois com os ânimos exaltados a conversa nunca é civilizada e o bom senso sempre fica comprometido.
E você já passou por alguma das situações acima? Como você contornou ou resolveu? Compartilhe no blog

Alunos com Dificuldade ou Problemas de Aprendizagem?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

 

By Roseli Brito

Visualize agora a sua turma e responda rápido: você tem alunos com dificuldades ou com problemas de aprendizagem ? ! Se você ficou na dúvida, não se desespere, é compreensível , afinal com tantas nomenclaturas e  definições controversas fica difícil  encontrar o significado coerente para o termo.
Simplificando seria assim: um aluno com desordem neurológica ou psiquiátrica seguramente terá dificuldades para aprender qualquer coisa e consequentemente apresentará também problemas de aprendizagem em tudo o que for proposto. Já um aluno dito “normal” poderá ter problemas com a tabuada, pois não conseguiu elaborar corretamente o conceito da multiplicação, porém, se forem feitas as devidas intervenções pedagógicas esse mesmo aluno conseguirá superar este problema e seguirá adiante no que for ensinado.
Percebeu a diferença ? Um problema de aprendizagem é temporário, já uma dificuldade de aprendizado é duradoura.
Na Escola encontraremos alunos com Deficiência Intelectual (capacidade intelectual inferior à média) , que apresentam dificuldade de aprendizado e alunos com problemas de aprendizado  nos mais variados conteúdos.
O fato é que em uma turma de 40 alunos, existem 40 indivíduos com ritmos, interesses e  fisiologia distintos uns dos outros e portanto, jeitos diferentes de aprender. Esses “jeitos diferentes de aprender” são também conhecidos como Estilos de Aprendizagem que nada mais são que o modo como esse indivíduo se comporta enquanto está aprendendo .
Os estilos de Aprendizagem são:
- Cinestésico:  quando se utiliza da expressão corporal e a manipulação  de objetos
- Visual: quando é utilizado textos, livros, gráficos, fotos, diagramas, desenhos, provas escritas
- Auditivo: quando é utilizado fala, sons e  músicas
Encare do seguinte modo, ao adotar um determinado estilo de aprendizagem estou escolhendo a melhor forma de processar o conhecimento novo que estou recebendo. Assim ao conhecer o estilo de uma pessoa você saberá qual será a forma mais fácil e a mais difícil dela processar qualquer conhecimento.
Na Escola somos cobrados dentro de um único estilo: o Visual, assim todos os alunos que se enquadram neste estilo, seguramente tirarão excelentes notas. Já os alunos “cinestésicos” e “auditivos” terão os tão conhecidos problemas de aprendizagem.
Já estou até vendo você perguntando: “Como então trabalhar na mesma sala com os dois grupos” ? Fazendo, conforme diz Perrenoud,  a “diferenciação pedagógica”. Ou seja, elaborar atividades que contemple os três estilos de aprendizagem. Pegando o exemplo da tabuada, o Professor pode ensinar a multiplicação cantando, criando jogos com a manipulação de objetos,  utilizando exercícios escritos, jogos de computador.
E os alunos com deficiência intelectual? Também serão beneficiados com a diferenciação pedagógica, já que não se sentirão discriminados pois estarão realizando atividades com diferentes graus de desafio.
Como levantar os estilos de aprendizagem dos meus alunos ? Observe no dia a dia na hora da execução das tarefas, quais são os momentos, ou em quais atividades determinados alunos mostram-se mais eficientes em realizar a tarefa dada.
Quando um conteúdo novo é apenas explicado quantos de fato conseguem compreender o que foi ensinado. Ao ajustar esse mesmo conteúdo e apresentar dentro de outro estilo de aprendizagem quantos alunos conseguem compreender ?    Anote esses dados e faça o mapeamento da sua turma, você ficará surpresa com os resultados.
Elaborar aulas levando em conta os estilos de aprendizagem e criar atividades diferenciadas  dá trabalho ?  A minha resposta é: Muito mais trabalho dá, ter de lidar com problemas de aprendizagem, pois tanto  o aluno quanto o  professor ficam frustrados, extenuados e desmotivados, o que acaba gerando uma carga emocional negativa com todo o grupo.
Já com o uso da diferenciação pedagógica, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem do grupo, as aulas transcorrem de modo mais vibrante, em constante movimento de trabalho e alegria. Afinal, desta forma,  todos se vêem como capazes e inteligentes.
Lembre-se, ao trabalhar dentro de um único estilo o professor acaba favorecendo o aparecimento dos problemas de aprendizagem.
Aguardo seus comentários no nosso blog.
Para saber mais sobre diferenciação pedagógica:
Perrenoud, Ph.  Pedagogia Diferenciada, Porto Alegre,1999, Artmed Editora.
Perrenoud, Ph. A Pedagogia na Escola das Diferenças, Porto Alegre, 2001 Artmed Editora

Projeto Político Pedagógico

Projeto Político Pedagógico (PPP)

By Roseli Brito
O ano começa, e com ele novas perspectivas se abrem e nos enchem de expectativas. Com o trabalho pedagógico é a mesma coisa. Analisamos o ano que passou, o que deu certo e o que não deu, e levantamos novas idéias para implantar de modo que as coisas transcorram de modo diferente e que os resultados esperados sejam alcançados.
Talvez você tenha tido um lampejo intuitivo na virada do ano, naquele momento onde fazemos um sem número de promessas, e  listou várias metas tais como emagrecer, comprar uma casa, fazer uma viagem, mudar de emprego, ser um Professor melhor, inovar mais dentro da sala de aula, coordenar de modo mais justo e competente, orientar melhor, enfim dar uma guinada e fazer diferente muitas coisas no ano que começa.
No entanto para que essas novas idéias  ou metas sejam uma realidade elas precisam ser estudadas, planejadas, elaboradas, implantadas  e acompanhadas. Como isso é feito ?
Sem querer desanimar, já lhe adianto que só pensamento positivo não vai resolver. Assim como na construção de uma casa você precisa de uma PLANTA, também é assim dentro da Escola, e essa planta chama-se Projeto Político Pedagógico, ou comumente conhecido como PPP.
Da mesma forma que não construímos uma casa sozinhos, precisamos de pessoas  e dos recursos adequados físicos, materiais e financeiros, assim também é com o Projeto Político Pedagógico. Muitas pessoas devem fazer parte  na elaboração, definição, implantação e acompanhamento desta “ planta” .
Em pesquisa recente realizada com os Coordenadores sobre a seguinte questão:
Qual o seu maior problema na elaboração do PPP ? As respostas foram:
- Não tem idéia do que seja o PPP pois nunca participou da elaboração
- Ter de fazer sozinha porque a Equipe não se envolve e não quer participar
- Não consegue implementar as metas definidas no PPP
- Falta de conhecimento para elaborar
- Falta de definição de objetivos claros
- Falta de apoio e orientação da Direção e da Secretaria de Educação
- Falta de recursos físicos e financeiros para implementar as metas do PPP
- Documento que só serve para ficar no papel
Quer você esteja em uma Escola Pública, Particular ou  Filantrópica, e tem de dar conta do processo educativo, a sua Escola tem de elaborar o PPP.
Os Professores, Equipe de apoio, Gestores, Coordenadores, alunos, comunidade não se envolvem, não participam porque não sabem o que é, para que serve, e no que o PPP contribui para o trabalho escolar.  Cabe ao Supervisor, Diretor, Gestor e Coordenador buscar ferramentas apropriadas e novas estratégias para fazer isso.
Se para você ainda não está claro o que é o PPP, aqui vai uma definição bem simples e objetiva: “ o PPP é a identidade da Escola, o retrato da comunidade onde está inserida e estabelece as ações e os caminhos que a Escola usará para ensinar com qualidade “
Não é um documento para ficar empoeirado dentro da gaveta do Diretor, também não é um documento para vir “ pronto” da Secretaria da Educação e muito menos não é um documento onde apenas uma pessoa elabora sozinha.
Ao criar uma planta para a construção de uma casa é preciso levantar os custos dos materiais que serão necessários. No PPP cada meta idealizada precisa de um plano de ação para sua implementação bem como um descritivo dos custos envolvidos para executá-la. Na construção de uma casa você coloca prazo para cada etapa da construção, no PPP é preciso criar ações de monitoramento para correção do rumo, e intervenções necessárias que garantam o cumprimento das metas estabelecidas inicialmente.
De quem é a responsabilidade? Supervisor de Ensino, Diretor, Gestor, Coordenador, Professores, Equipe de Apoio, Alunos e suas  Famílias. Todos tem um papel a desempenhar dentro do PPP, todos precisam ser monitorados, avaliados, cobrados e responsabilizados no cumprimento, ou não, das metas.
Cada indivíduo é peça determinante para que os objetivos traçados no PPP sejam atingidos, se na sua Escola há pessoas que ainda desconhecem a razão de estarem lá, que não sabem porque tem de desempenhar as tarefas de um determinado jeito, talvez aí esteja a razão das dificuldades de cumprimento de metas no que tange ao ensino de qualidade, participação da família e envolvimento da comunidade.
Lembre-se: “  Se você falha em não Planejar, já planeja falhar “  Fique a vontade para comentar!

Indisciplina na sala de aula Regra 01

REGRA NO. 01: Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma
 
Ao planejar no início do ano traçamos uma série de objetivos acadêmicos para a turma e conforme já foi escrito em outro artigo, só planejar o curriculo acadêmico é insuficiente.
 
Temos que ter em mente o curriculo oculto que envolve atitudes, comportamentos e experiências que os alunos trazem.
 
Definido o curriculo acadêmico, bem como o curriculo oculto a ser trabalhado, é preciso traçar objetivos para cada um deles.
 
Aqui vai um aviso importanto: é preciso `traduzir` esses objetivos em uma linguagem que tanto os alunos quanto os Pais compreendam, pois cada um dos envolvidos deve saber o que se espera deles.
 
Por isso os objetivos tem que ser palpáveis, mensuráveis e quantificáveis.
Você pode por exemplo separá-los em blocos de metas a serem atingidas dentro do bimestre ou semestre.
 
Ao longo do prazo estabelecido para cada meta, monitore, acompanhando os resultados e fazendo os ajustes e principalmente, dê e peça feedback aos Pais, só assim você evita mal entendidos e força os Pais a se envolverem mais em todo o processo e torna os alunos mais comprometidos com o próprio resultado.
 
Outra dica é criar uma Ficha de Auto Avaliação onde estarão especificadas as metas para aquele bimestre ou semestre com as devidas ações que cada um deve realizar naquele período.
 
Ao longo do processo peça para o aluno e o Pai assinalar se estão fazendo cada qual a sua parte, e depois você pode na Reunião de Pais sugerir ajustes para cada um dos envolvidos que necessitarem de ajuda.
 
Desta forma ficará claro que todo o processo educativo tem 3 partes: a do PROFESSOR, a do ALUNO e a da FAMÍLIA, e que cada um deve fazer a sua parte para que o resultado esperado seja alcançado.
 
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Indisciplina na sala de aula Regra 02

REGRA NO. 02: Seja Consistente em tudo que disser ou fizer
 
Esperamos que os outros sejam sempre íntegros e consistentes em suas ações para conosco. Os seus alunos e Pais também esperam isso de você.
 
Voltar atrás à palavra dada, descumprir uma regra, não honrar o que foi combinado ou prometido são faltas gravíssimas. O Professor estará modelando o caráter dos alunos por meio do exemplo do seu próprio caráter.
 
Por isso, cuidado com o seu modo de falar, talvez você mesmo esteja incitando que os alunos apresentem um linguajar grosseiro, irônico e até desrespeitoso.
 
Cuidado redobrado com os comentários que você faz pelos corredores e mesmo dentro da sala de aula.
É triste constatar que professores quando encontram outro colega comecem a fazer comentários nada agradáveis a respeito do Governo, do tempo, do trabalho, dos alunos e até mesmo dos Pais.
 
Ao fazer tais comentários estão revelando que não são confiáveis e dignos e o mais grave de tudo: perdem o respeito de quem está ouvindo.
 
Por isso, não importa se você é Professor do Ensino Infantil ou do Ensino Médio: seja íntegro nas suas ações e no seu linguajar, tenha sempre atitudes irrepreensíveis.
 
Crie as regras na sua sala de aula e cumpra-as. Jamais favoreça esse ou aquele aluno, jamais tome partido, procure ser justa , nunca use de retaliações, seja consistente sempre.
 
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 03

REGRA NO. 03: Seja paciente com você mesma e com os alunos
 
Infelizmente é comum ver Professores sempre com um nível de stress muito alto, o que os torna muito impacientes e acaba gerando frequentes descontroles emocionais na sala de aula.
 
Esse stress, essa impaciência e esses descontroles emocionais acabam instigando a indisciplina na sala de aula, pois os alunos são altamente reativos ao ambiente que os cerca.
 
A impaciência do Professor está diretamente ligada a certos comportamentos negativos dos alunos dentro e fora da sala de aula. Para alterar o nível de stress emocional da sala de aula o Professor deve, primeiramente, checar o seu nível de stress.
 
Para tanto deve começar a fazer uma reflexão em cada uma das áreas da sua vida.
É isso mesmo!! Temos várias áreas na nossa vida que precisam ser alimentadas e estar equilibradas para o nosso bem estar mental e emocional.
 
- AREA DO TRABALHO E CARREIRA
- AREA DA SAÚDE (FISICA E MENTAL)
- AREA FINANCEIRA
- AREA RELACIONAMENTO (MARIDO/ESPOSA/FAMILIARES)
- AREA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
- AREA DO LAZER
- AREA ESPIRITUAL
 
Para você saber qual área está `doente` ou precisando de `alimento` é só responder, em cada uma das áreas, a essas duas perguntas:
 
01. O que está acontecendo na Área..... que me deixa infeliz ou insatisfeita?
02. O que eu gostaria que estivesse acontecendo na Área .....para sentir-me feliz ?
 
Feito isso, trace algumas ações para chegar até o ponto em que você deseja para cada área. Se não conseguir fazer isso sozinha procure por um Coach de Vida que ele/ela lhe ajudará a atingir cada objetivo que você queira para alavancar a sua vida.
 
Pessoas que tem as áreas da vida equilibrada, são mais felizes e pacientes. Por isso quando for conversar com um Aluno ou Pais não reaja a impaciência deles. Com certeza eles também tem áreas `doentes` que precisam ser restauradas.
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 04

REGRA NO. 04: Transforme os Pais em seus aliados. Comunique-se mais com eles
 
Dentre todas as regras, esta é sem dúvida a mais delicada e considerada por muitos Professores uma tarefa impossível.
 
Transformar os Pais em aliados não é algo que acontece da noite para o dia, e também não é algo que virá sem esforço da sua parte. É isso mesmo, esforço, trabalho, suar a camisa, fazer por merecer a admiração deles. Você não leu errado não, escrevi ADMIRAÇÃO sim.
 
E sabe quando os Pais começam a nutrir esse sentimento por você ? Quando o Professor demonstra GENUINAMENTE que se IMPORTA com o FILHO deles e que tem COMPETÊNCIA para ensinar.
 
Por isso, se você quer a admiração e apoio dos Pais aqui vão algumas dicas:
- Mostre respeito por cada criança e por sua família
- Ajude cada aluno a desenvolver-se além do livro didático
- Forneça ajuda e orientações aos Pais nas tarefas de casa
- Dê feedback constante aos Pais, acerca dos progressos e necessidades do aluno
- Demonstre sempre atitude e comportamento positivo e profissional
- Encontre os pontos fortes do aluno e incentive-os com elogios
 
Agindo assim, os Pais vão querer participar mais das Reuniões de Pais, passarão a fazer comentários positivos no lar acerca do Professor e estarão mais abertos para receber orientações acerca da educação dos filhos .
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 05

REGRA NO. 05: Evite falar demais e se alongar nas explicações
 
Quer fazer aluno dormir na sala ? Ou ainda ter alunos chamando atenção com gracejos ? É só ficar mais de 15 minutos falando e dando explicações extensas. Quanto menor a criança, menor o tempo de concentração, e não pense que só porque o seu aluno é do Fundamental II ou Médio , que o tempo de concentração é maior: no máximo 15 minutos.
 
Depois de 15 minutos, sabe o que o seu aluno quer fazer no restante do tempo? Qualquer coisa, menos prestar atenção na aula !!!! E isso inclui: gracejos, piadas, provocar algum colega, fazer barulho, conversar.....enfim eles são muito criativos para ocupar o tempo OCIOSO.
 
Não fique com raiva não !!! Para eles, aula assim, é tempo OCIOSO, PERDIDO. Por isso coloque-os para trabalhar, para fazer algo, mas algo que VOCE tenha planejado e não eles.
 
Já que eles gostam de conversar, planeje atividades em que eles tenham que se expor, opinar, interagir com os demais colegas, isso vale desde o Infantil até o Médio. Faça-os se mexer, como diz no popular `suar a camisa` você verá como a aula será mais produtiva, para você e para eles.
 
No final da aula, como atividade para acalmar os ânimos você pode pedir que façam um resumo oral dos pontos principais aprendidos neste dia, pode também pedir um feedback do que acharam dessa aula.
 
O bom de tudo isso é que uma aula concebida desta forma possibilitará com que eles falem (coisa que eles amam fazer), e participem mais, porém com uma grande diferença: Você estará no controle todo o tempo.
 
Tenha como máxima essa regra de ouro: “ ouça mais, e ao ensinar, se precisar: fale “
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 06

REGRA NO. 06: Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividades
 
Você que ensina na Educação Infantil e Séries Iniciais, sabe muito bem que precisa diversificar a aula, e criar vários mini-blocos de atividades para aproveitar o período de concentração da criança, pois logo ela se aborrece e quer passar para outra atividade.
 
Quando os alunos estão no Fundamental II ou no Ensino Médio, boa parte dos Professores, entram na sala e usam parte do tempo para “ falar/explicar” e depois “ aplicam” uma atividade, que, do ponto de vista dos alunos é enfadonha e massante.
 
Sendo assim, os alunos entram no modo “rebeldia passiva” , aquela onde todos ficam “ enrolando” fazendo de conta que estão fazendo, apenas esperando o tempo passar, o sinal tocar para serem libertos.
 
Quando os alunos entram no modo “rebeldia passiva” a aula se arrasta, não se chega a lugar algum, a aula não rende, porém: é aula que foi “dada” .
 
No modo “rebeldia ativa” a coisa fica pior ainda. Os alunos, entram em confronto direto com o Professor em demonstração aberta de rebeldia e indisciplina.
 
E tudo isso pode ser evitado apenas com uma pequena mudança na estrutura da aula. Separe a aula em mini blocos específicos de tarefas, com tempo definido para cada bloco. Use estratégias diferenciadas tais como dinâmicas, registro escrito, exposição oral, mímicas, dramatizações com música. Intercale tarefas mais dinâmicas com tarefas mais tranqüilas.
 
Já sei, você vai falar que só tem 2 aulas por semana com a turma e que não dá para usar essas estratégias. Garanto a você, esta estrutura faz com que a sua aula renda MAIS em qualidade e em quantidade.
 
Faça o teste durante um bimestre inteiro, depois você conta o quanto sua turma avançou.
 
Lembre-se: “ Não tenho que ensinar do jeito que aprendi, tenho que ensinar do jeito que o meu aluno aprenda” .
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 07

REGRA NO. 07: Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não “ enrole “
 
Visitando Escolas, tanto públicas quanto particulares, observei algo peculiar na hora que bate o sinal para começar a aula: vários alunos ficam no pátio e corredores conversando, brincando, sem a menor pressa de entrar na sala, enquanto os Inspetores de Alunos tentavam, impacientes, fazê-los ir para as salas.
 
Ao inquirir esses alunos, a fala de todos era: “ a Professora nunca começa a aula na hora, só depois de 10 minutos, então pra quê entrar agora eu não vou perder nada mesmo “.
 
Nestes casos, esses Professores eram muito consistentes, só que de uma forma negativa, pois passavam para os alunos o seguinte ensinamento: você não precisa cumprir com o horário, afinal eu também não estou cumprindo.
 
Professor, o gerenciamento da sala de aula, envolve gerenciar também o TEMPO.
É muito comum os Professores reclamarem que “ não deu tempo” de dar toda a aula, de cumprir o Planejamento, de terminar a atividade, etc, etc.... As justificativas são muitas, porém o problema é um só: falta de procedimentos para gerenciar o TEMPO.
 
Se a estrutura da sua aula não está lhe trazendo os resultados esperados, então mude. Faça os ajustes necessários para aproveitar ao máximo o tempo especificado e principalmente, comece e termine a aula no horário.
 
Organize-se: coloque a nova estrutura da aula no canto do quadro negro, com o tempo determinado para cada etapa. Trace os objetivos a serem alcançados em cada etapa.
 
Exemplo para uma aula de 90 minutos: na etapa 1 todos entrarão na sala e deixarão a agenda sobre as carteiras, 5 minutos, na etapa 2 faremos uma roda de conversa da aula anterior, 15 minutos, na etapa 3 dramatização do texto XYZ em grupos de 4, 30 minutos, na etapa 4 registro escrito, 15 minutos , etapa 5 compartilhar idéias do texto, 15 minutos, etapa 6 arrumação para saída, 10 minutos.
 
Esta é apenas uma idéia de como você pode organizar o tempo da aula, ao fazer desta forma os alunos verão que há várias atividades a serem cumpridas, e que não ocorrerá tempo “ocioso”.
 
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Roseli Brito
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Indiscilplina na sala de aula Regra 08

REGRA NO. 08: Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados
 
 
Manter todos os alunos ocupados e trabalhando não é um sonho, porém exige planejamento de tempo e tarefas.
 
Já falei da estrutura da aula, de como organizar o tempo, agora é a hora da organização das tarefas. Cada aluno tem um tempo diferente do outro, assim é óbvio que nem todos vão terminar as atividades na mesma hora.
 
Os alunos que finalizam as atividades antes de todos ficam com tempo OCIOSO e acabam procurando algo para fazer, e quase sempre o que eles procuram fazer atrapalha os demais que ainda estão fazendo a lição.
 
Então é preciso você ter um cinto de utilidades ou caixa do tesouro, chame como quiser, cheio de jogos, cartelas, atividades já estruturadas para o aluno ocupar aquele tempo com trabalho.
 
Para os alunos das séries iniciais mantenha uma caixa ou várias contendo jogos com letras, sílabas, alfabetos móveis, pequenos quebra-cabeças de letras, jogo da memória, e muitos rótulos para colagem . Dependendo da série mantenha também cruzadinhas e joguinhos envolvendo as 4 operações básicas de matemática.
 
Já para o Fundamental II e Médio mantenha folhas de gibis ou HQs com os balões em branco para que os alunos criem os textos. Mantenha também, pequenos artigos com assuntos da atualidade , bem como jogos de raciocínio e desafio mental.
 
As possibilidades são infinitas, basta levantar as necessidades e interesses dos alunos e traçar os SEUS objetivos, assim todos ganham, e ninguém fica desocupado na sala de aula.
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 09

REGRA NO. 09: Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público
 
Os jovens gostam muito de estar em evidência, serem vistos, e de saber que são populares entre os amigos.
 
Enquanto que os alunos do Ensino Infantil e Fundamental I desejam ser acolhidos no sentido carinhoso da palavra ao serem ouvidos e considerados em suas necessidades, os jovens do Fundamental II e Ensino Médio vivem para preservar a auto-imagem no grupo.
 
Do Infantil ao Ensino Médio, apesar das características dos grupos serem bem distintas, há um dado em comum que não pode ser desconsiderado: o componente emocional. Ambos os grupos desejam ser aceitos, respeitados e valorizados.
 
Levar tudo isso em conta é de suma importância, pois é a base fundamental no relacionamento Professor x Aluno. E um dos fatores que contribui para comprometer o bom relacionamento é o fato de que muitos Professores se revestem de ira ao disciplinar o aluno e o momento da correção que deveria ser um momento de ensino e reparação torna-se um momento de vingança e retaliação.
 
Este comportamento de repreender em público acaba alimentando e reforçando o comportamento indisciplinado do aluno, que no sentido de defender a sua imagem perante o grupo, vai até as últimas conseqüências para afrontar o Professor.
 
Precisa disciplinar? Faça-o de maneira discreta e use de sabedoria. Disciplina eficaz é aquela que faz com que o aluno aprenda tendo que reparar os erros cometidos e não ouvindo um sermão público.
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 10

REGRA NO. 10: Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação
 
O relacionamento Professor x Aluno é o `calcanhar de Aquiles` de todo Professor, é o ponto fraco onde muitos falham.
 
Quando os alunos são inquiridos sobre o que acham do Professor as respostas são variadas: “ meu Professor é bonzinho “ , “ carrasco “ , “ chato” , “grita demais”, “ só reclama” e por aí vai em uma infinidade de adjetivos nada positivos. Mas também há uma luz no final do túnel, dentre as respostas aparecem também o “ Professor Legal” .
 
Para os alunos o “ Professor legal”, não tem nada a ver com Professor `bonzinho`. O Professor `legal` é aquele que sintetiza uma série de características que atuam em um conjunto equilibrado de atitudes e comportamentos diários que fazem com que o aluno sinta-se cobrado, respeitado e instigado a sempre empenhar-se mais. O Professor `legal` tem a capacidade e o talento de motivar, inspirar e desafiar.
 
Você deve estar perguntando-se: “ Quais características são estas que fazem com que a imagem do Professor seja extremamente positiva aos olhos dos alunos ? “ .
 
Um desses comportamentos é: manter a perspectiva em todas as situações.
Neste caso trata-se de não se deixar levar pelo nervoso, stress, irritação e não sair `batendo boca`com o aluno. O Professor é um adulto, tem uma maturidade conforme sua experiência de vida e formação, coisas que a criança e jovem ainda não tem. Mantenha sempre a perspectiva de Educador (maturidade), jamais caia na posição da criança/jovem (imaturidade).
 
Outro comportamento que faz o Professor ser considerado `legal ` é quando ele sabe equilibrar seriedade (cobrança de tarefas, ensino dos conteúdos, regras, procedimentos ) com momentos de humor e descontração e isso implica em saber rir das situações engraçadas e daquelas em que não são tão engraçadas assim. Saiba que, uma pitada de humor pode desequilibrar e romper qualquer momento de tensão e constrangimento dentro da sala de aula e fora dela.
 
Para que o Professor consiga `funcionar` no modo `legal` é preciso já ter atingido um patamar de maturidade na sua vida pessoal e profissional. Por isso, reveja todas as áreas da sua vida, reflita sobre o que ainda a motiva a dar aulas, a entrar em uma sala de aula, a fazer parte da vida de crianças e jovens. Se a resposta que você obtiver ainda empolgar você, então já lhe digo, você tem tudo para tornar-se um “ Professor Legal “.
 
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Indiscilplina na sala de aula Regra 11

REGRA NO. 11: Saiba quando pedir ajuda
 
Você já tomou conhecimento de 10 Regras Gerais que fazem a diferença no gerenciamento da sala de aula. As Regras Gerais fornecem direções seguras para você melhorar o relacionamento Professor/Aluno e Professor/Pais, bem como possibilitam trabalhar de um modo preventivo contra as possíveis atitudes de rebeldia,indisciplina e confronto com os alunos.
 
Recapitulando as 10 Regras Gerais vistas até agora:
 
01. Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma,
02. Seja consistente em tudo que disser ou fizer,
03. Seja paciente com você mesma e principalmente com os alunos,
04. Transforme os Pais em seus aliados. Comunique-se mais com eles,
05. Evite falar demais e se alongar nas explicações,
06. Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividades,
07. Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não `enrole `,
08. Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados,
09. Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público,
10. Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação
 
 
Aplicar as Regras Gerais no dia a dia da sala, envolve muita persistência e paciência por parte do Professor, haverá momentos de frustração, fadiga e até o velho sentimento de fracasso rondando a sua sala, porém, são para esses momentos que a Regra Geral no. 11 entrará em ação: Saiba quando pedir ajuda !!!!
 
Lembre-se você não está sozinha/sozinho, você faz parte de uma Equipe. Você tem que contar com o apoio dos colegas Professores da Escola, da Coordenação, do Diretor, dos Pais. Ainda também pode contar com o auxílio dos Livros, da Internet, dos Cursos, de Aconselhamento, de Coach, enfim, há uma série de recursos.
 
Pedir ajuda também requer antes de tudo humildade. Reconhecer que não somos detentores da verdade, por isso temos que compartilhar o que sabemos e o que precisamos, só assim receberemos ajuda que pode vir de lugares onde você menos espera.
 
Jamais se feche para as possibilidades de receber ajuda. É uma pena quando ouvimos comentários do tipo: “ só vou fazer curso se a escola pagar “ , “ só vou se tiver certificado”, “ só faço se me pagarem hora extra”, “ mais um treinamento que não serve de nada” .
 
Saiba que ao pedir ajuda você abre possibilidades de crescer de mudar de tamanho e quando isso acontece podemos contribuir com muito mais para o mundo em que vivemos e fazer muito mais pelos nossos alunos. Por isso não se contente em ficar do mesmo tamanho por muito tempo, desafie-se e não tenha medo de pedir ajuda.
 
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A estrutura da realidade

quarta-feira, 27 de abril de 2011
A estrutura da realidade
Roger Ellerton Ph.D.
O que é realidade? Por que é que algumas pessoas vêem algo como possível (dentro da realidade delas) e outras o desconsideram totalmente?
A sua percepção do mundo é a sua realidade.
Em artigo anterior (Modelo de Comunicação da PNL), examinamos como nós filtramos a informação baseada nas nossas crenças, valores, memórias, metaprogramas, etc. Como resultado dessa filtragem, nós temos uma percepção do mundo à qual chamamos de realidade. Existe um ditado que diz: "Se você quiser mudar a sua vida, você deve mudar primeiro a maneira como percebe a sua vida".
Para conseguir uma melhor compreensão da realidade e de como ela afeta as nossas vidas, considere o seguinte: suponha que o círculo na figura 1 representa todo o conhecimento possível - tudo o que já foi descoberto e tudo que será descoberto. Uma parte deste círculo representa ‘o que você sabe que você sabe’ - você sabe o seu nome, onde mora, etc. Outra parte do círculo representa ‘o que você sabe que não sabe’ - você sabe que existe algo chamado mergulho de profundidade, mas não sabe de nenhum detalhe ou como fazê-lo. Essas duas partes representam o que nós chamamos de realidade (ou a sua percepção da realidade). O resto do círculo é 'o que você não sabe que você não sabe’ e que, neste momento, está fora da sua percepção (realidade). Como isso não faz parte da sua consciência ou da sua realidade, não significa que não tenha nenhum efeito na sua vida. Por exemplo, até que eu lhe diga, você está ciente de que tem um novo revestimento estomacal a cada cinco dias (Deepak Chopra)?
Figura 1: a sua realidade e pisando fora dela
Quanto mais ampla for a sua realidade, mais escolhas você terá na vida.
Se você tivesse que sair da sua realidade para, digamos, o sinal verde (isto é, fazer algo que nunca fez antes e que não tem a mínima idéia do que irá acontecer), como você se sentiria? Por exemplo, se você nunca foi ao Japão, não viaja frequentemente, não sabe falar japonês e foi transportado, de repente, para uma esquina no centro de Tóquio, como se sentiria? Medroso, confuso, apreensivo, ansioso...? Ou pode descobrir que deu um branco na sua mente. (Se fizer parte da sua realidade viajar para lugares diferentes e experimentar a cultura local, você poderá experimentar isso de uma forma completamente diferente). Qual é a sua reação típica quando está medroso, confuso, apreensivo, ansioso...? Muitas pessoas retornam para algo que elas já conhecem e que percebem ser segura (a realidade delas) e encerram qualquer processo de exploração de novas idéias sobre o mundo ou sobre elas mesmos. Se você pretende expandir a sua realidade e o seu potencial na vida, acredito que seja necessário explorar ‘o que você não sabe que você não sabe’.
Um momento ‘sinal verde’
Quando os alunos nos nossos treinamentos de PNL descobrem algo novo sobre eles mesmos ou exploram as suas crenças e valores, algumas vezes, percebem que estão com medo, confusos, apreensivos, ansiosos... Eu chamo a atenção deles de que isto é um algo bom, pois significa que estão explorando novos aspectos deles mesmos – eles já sabem como podem ficar com medo, confusos, apreensivos, ansiosos... sobre algo! Como eles se tornam mais confortáveis explorando quem são e confiantes neles mesmos, é comum ouvi-los dizer: "Eu estou tendo um momento sinal verde" ou "Uau! Acabei de ter um momento sinal verde e aprendi algo muito valioso sobre mim ou sobre a maneira como percebo o mundo."
Na próxima vez que você se sentir com medo, confuso, apreensivo, ansioso..., primeiro tenha certeza de que está seguro, depois respire profundamente (muitas vezes tendemos a prender a respiração em momentos como esse o que só piora a situação) e examine tudo. Talvez você descubra novos insights sobre quem você é, suas crenças e seus valores, suas estratégias para conseguir o que quer na vida, ou como pode lidar com essa situação cotidiana de uma forma diferente e alcançar um resultado diferente mais desejado.
Percebendo a realidade de outra pessoa.
Suponha que você e eu crescemos em culturas diferentes, com religiões diferentes, com crenças e valores diferentes e, para efeito de argumentação, tenhamos percepções completamente diferentes do mundo. Essa situação é ilustrada em grau extremo na figura 2. Qual é a capacidade de nós concordarmos e trabalharmos juntos? Se nós dois nos apegarmos às nossas crenças, valores, etc., e não estivermos dispostos a explorar novas ideias (já conheceu alguém assim?), então é certo de que ficaremos discordando continuamente - e que graça tem isso? Por outro lado, o que aconteceria se você decidisse explorar a minha realidade – você não precisa concordar comigo, apenas considerar e respeitar que eu tenho crenças e valores diferentes dos seus e evitar julgar quais das suas crenças ou valores estão certos ou errados. No princípio, você até pode achar que a minha realidade é confusa (um momento ‘sinal verde’). No entanto, se você continuar a explorar a minha realidade, então você terá o potencial de expandir a sua realidade (mais escolhas na sua vida), me ajudar a ser mais tolerante com a sua realidade e explorar a possibilidade para que possamos melhorar a nossa comunicação mútua. Ao ser flexível na sua abordagem (ser capaz de explorar idéias fora da sua realidade), você tem o potencial de criar muito mais para si mesmo e ao mesmo tempo ajudar os outros. Não é essa a intenção dos especialistas organizacionais que dizem que devemos encorajar a diversidade no local de trabalho?
Figura 2: percebendo diferentes realidades
Como seria diferente a sua vida e os resultados que você obtém, se você aceitasse que os membros de sua família, seus colegas ou seus vizinhos veem o mundo de uma maneira diferente da sua (tivessem uma realidade diferente)? Tudo que você precisa fazer é escolher ser curioso e perceber as perspectivas diferentes deles.
O que você não sabe que sabe.
Observando a figura 1, você pode perceber que existe uma outra parte do círculo ‘o que você não sabe que você sabe’. Isso pode ter muitas interpretações. Por exemplo: memórias que você decidiu não se lembrar, ou crianças que são condicionadas culturalmente a assumir determinados papéis e não outros (os rapazes devem seguir os passos de seus pais ou as moças não podem fazer matemática ou serem engenheiras nem pilotos de avião...). Que impacto isso tem na sua realidade e nas suas escolhas na vida?
Inovação é explorar ‘o que você não sabe que você não sabe’.
Finalmente, vamos falar um pouco sobre inovação. Pode ser a sua própria inovação pessoal, a inovação no trabalho ou na sociedade. Referindo-se a figura 1, de onde viriam as idéias inovadoras? De ‘o que nós já sabemos que sabemos’? - Não! De ‘o que nós sabemos que não sabemos’? - Algum potencial para pequenos avanços. Ou entrando em ‘o que não sabemos que não sabemos’ ou ‘o que nós não sabemos que sabemos’? - Sim, é aí que reside a oportunidade para as grandes descobertas!
A PNL ajuda as pessoas a expandirem a realidade delas de uma forma segura e respeitosa.
Roger Ellerton PhD é consultor certificado de administração, fundador e sócio gerente da Renewal Technologies. O artigo acima é baseado no seu livro "Live Your Dreams Let Reality Catch Up: NLP and Common Sense for Coaches, Managers and You".
O artigo original, em inglês, "The Structure of Reality" está no site da Renewal Technologies
Tradução JVF, direitos da tradução reservados.
Estamos utilizando as mudanças ortográficas nos artigos novos.

Você quer se tornar as suas percepções?

Você quer se tornar as suas percepções?
L. Michael Hall Ph.D.
No outro dia comecei a pensar nos hidrantes de incêndio. Não sei o porquê. Eu estava correndo numa calçada e gradualmente me tornei consciente de que o cordão do meu tênis estava solto. Com essa consciência, um pensamento entrou na minha mente consciente: "O laço do meu tênis direito ia se soltar em seguida." Em um nano segundo, eu sabia que isso significava parar para amarrar o tênis de novo. Naquele instante eu abri os olhos para o mundo exterior (porque aquele diálogo interior tinha sido de um segundo) e ao ver um hidrante de incêndio, percebi que podia parar ali e amarrar os tênis.
Mas como naquele momento eu estava correndo, acabei passando do hidrante no impulso em que eu vinha e, não querendo parar e voltar, pensei: "no próximo eu paro." Enquanto continuava correndo foi que eu percebi uma coisa. "Eu nunca tinha visto antes aquele hidrante!" Claro, apesar deste pensamento não ter a importância de um insight, eu o achei compreensivo! Afinal, eu corria naquele lugar há mais de sete anos e se você tivesse me perguntado onde havia um hidrante de incêndio ao longo daquele caminho, eu não seria capaz de lhe dizer. Hoje eu enxerguei um pela primeira vez.
Então, eu fiz algo bastante comum, mas que ainda tinha efeitos quase mágicos: pus na minha mente que iria esperar o próximo hidrante, pois assim poderia parar, apoiar o pé e amarrar os tênis. Era tudo tão simples, tão rotineiro, tão comum e, ainda assim, algumas coisas realmente incríveis tinham ocorrido por causa de um tênis desamarrado.
E o que aconteceu depois? Bom, eu continuei correndo, e o estranho é que comecei a achar hidrantes de incêndio por todos os lados. Hidrantes, de repente, começaram a surgir na minha consciência. Como correndo naquelas ruas por tantos anos, de repente comecei a ver os hidrantes de incêndio! Como nunca tinha visto um (pelo menos que eu me lembrasse), de repente, era como se eles estivessem entrando em contato comigo: "Olha para mim!" "Me enxerga!" "Aqui estou, bem na esquina!"
Foi uma coisa muito estranha, quase surreal. Eu corria normalmente e, de repente, um hidrante de incêndio! Depois do terceiro ou quarto, eu me lembrei que isso é igual ao velho exercício da PNL, onde pedimos que todos fechem os olhos e fazemos perguntas sobre a cor da parede da frente, a dos fundos, das laterais, que desenhos estão pendurados ou que palavras estão escritas nelas. A grande maioria não sabe. Então, apesar de que eles estavam de olhos abertos quando entraram na sala, eles não viram. Em seguida todos abrem os olhos e olham em volta da sala. Ao fecharem os olhos novamente, perguntamos sobre tudo que é azul na sala e eles abrem os olhos e vasculham a sala procurando todos os azuis. Depois fazemos a mesma coisa com o que é marrom, ou vermelho ou amarelo.
Nós fazemos isso para que fique claramente compreendido um ponto crítico sobre a percepção, ou seja, nós encontramos o que procuramos. A percepção não é feita só de estímulos não processados. A percepção, de fato, é composta 80% pela nossa mente e pelo estado interno. Literalmente, nós não enxergamos com os nossos olhos, nós enxergamos com o cérebro. 1
Você já notou isso? Já percebeu como você tende a encontrar tudo o que está procurando? Na verdade, esse fato neurocognitivo reflete um fator crítico de como o nosso cérebro funciona. Hoje em dia, as ciências cognitivas demonstraram repetidas vezes que nós não enxergamos com o olho, nós enxergamos com o cérebro e a mente, e o que nós vemos e percebemos na vida, nas outras pessoas, na nossa carreira, nos nossos relacionamentos, na criação da riqueza, etc., é muito mais sobre nós do que sobre o que está "lá fora".
  • Isso é assustador?
  • Você acha isso decepcionante?
  • O que isso significa para você?
  • Como você percebe isso?
  • Você se sente pessimista ou otimista sobre isso?
  • O seu copo está meio cheio ou meio vazio?
Tudo isso revela até que ponto que nós andamos pela vida como se tivéssemos filtros perceptivos colorindo o que enxergamos e como enxergamos. E de fato, isso é precisamente assim. Normalmente nós chamamos esses filtros perceptivos de "crenças, valores, entendimentos, intenções e perspectivas." O que controla esses filtros perceptivos e o que podemos fazer com eles? Ah, aí é onde começa a aventura, o poder e a diversão dos metaprogramas!
A percepção não é a realidade, mas ela cria a nossa realidade pessoal
Aqueles que não são muito exigentes pegam alguns desses fatos e chegam à falsa e improcedente conclusão de que "a percepção é a realidade". Alguns vão até mais longe e sugerem que não existe nenhuma realidade, apenas a percepção. Essas duas ideias são absurdas. 2
O que é real externamente certamente existe "lá fora" como o verdadeiro território além do nosso sistema nervoso e da capacidade de detectá-lo e de processá-lo. Se esse é o território, então o nosso mapa dele consiste de vários contextos de crenças, contextos de entendimentos, contextos de intenções, contextos de interesses, etc. Nós estabelecemos tendências dentro das nossas mentes que depois orienta e direciona a nossa percepção – é por isso que nós geralmente encontramos o que estávamos procurando. Desse modo, a percepção não é a realidade, não a realidade externa, mas a percepção cria sim a nossa realidade interna, a nossa realidade pessoal, a realidade subjetiva. Também é isto o que torna a percepção de extrema importância nas relações humanas, no marketing, nas vendas, na administração, na liderança, no coaching, na terapia, nas mudanças, no amor, etc.
Essa capacidade de definir uma tendência no nosso interior é o que cria a experiência que todos nós já tivemos com relação à compra de um carro novo. Assim que começamos a pensar em comprar um carro novo, e especialmente depois da compra, nós, de repente, vemos aquela marca e modelo em tudo que é lugar! De repente parece que nós temos olhos para enxergar. De repente esses carros parecem estar assaltando os nossos globos oculares como nunca antes.
Se nós "encontramos o que estamos procurando", então as perguntas mais pessoais e mais desafiadoras que eu posso apresentar são estas:
  • O que você está procurando?
  • Com o que você se preocupa?
  • O que você quer?
  • Com o que você conta e espera?
  • Em que você acredita?
Fazer essas perguntas sobre o que você está procurando e o que você é convida a todos para se voltarem para o seu interior e começarem a realmente explorar os seus filtros perceptivos. E se todos nós tivéssemos um determinado conjunto de lentes, uma espécie de óculos mental, como otimismo e pessimismo, o copo meio cheio ou meio vazio, seriam essas lentes que realmente criariam as nossas experiências, inclusive as nossas emoções e habilidades? E se os problemas e os sucessos que temos fossem tanto uma função dos nossos filtros perceptivos como o nosso talento bruto, o intelecto ou o aprendizado?
Se isso parece absurdo para você, faça a minha vontade e acompanhe só por um momento. Apenas suponha que o nosso senso da realidade e a nossa experiência do que sentimos como real seja uma função dos nossos filtros mentais, as nossas lentes perceptivas – não faria sentido se antes de investirmos tempo e energia para mudar o mundo exterior e as coisas que nós enxergamos que começássemos, antes de qualquer coisa, a procurar as nossas lentes mentais? Talvez seja a cor das nossas lentes. Talvez precisemos limpá-las de outras propriedades.
Afinal de contas, se você está contemplando o mundo das pessoas, dos eventos e até mesmo a si mesmo, e faz isso através de lentas sujas, o que você enxerga será diferente do que outra pessoa enxerga através de lentes limpas. E, a experiência cotidiana de experimentar algum evento juntamente com outras dez pessoas, todas com suas próprias percepções, pontos de vista, interpretações e sentimentos sobre o evento? O que isso ocasiona? E por que as testemunhas de um evento tão frequentemente se contradizem e falam como se elas tivessem testemunhado eventos diferentes? Não é como se cada um trouxesse o seu próprio filtro perceptivo para o evento? Um juiz tendencioso (por exemplo, qualquer ser humano), seja no tribunal, ou no carro do seu lado, ou na cama ao seu lado, é apenas isso – tendencioso.
Tudo isto significa o poder e a influência dos nossos filtros perceptivos. De tal modo que isso chama a atenção para a questão da personalidade, a exploração acerca dos tipos de personalidades e estilos, em como todos nós podemos diferir tão radicalmente um dos outros no que enxergamos e que, portanto, experimentamos. Na verdade, isso não é uma compreensão tão absurda depois de tudo. Todos nós conhecemos pessoas que parecem usar óculos escuros enquanto passam pelo mundo e que só enxergam coisas escuras, em termos sombrios. Nós também conhecemos aquelas que parecem ter óculos dourados e exalam um otimismo que, às vezes, parece um doce tão açucarado a ponto de ser repugnante. Também conhecemos aquelas que parecem só enxergar o vermelho e que ficam facilmente zangadas e prontas para brigar; aquelas que enxergam com o olho verde da inveja, o olho pálido do tédio, etc.
Explorando a percepção e a experiência
Tudo isso sugere que há uma relação muito estreita entre os nossos filtros perceptivos e o nosso estilo e as nossas experiências mentais, emocionais, comportamentais e relacionais. E há. Nós tendemos a encontrar o que estamos procurando. E o que nós determinamos que a nossa mente procure, tende a controlar as lentes perceptivas que nós desenvolvemos, e uma vez habituados, torna-se a maneira como nós fazemos o nosso estilo de personalidade. Assustador? Emocionante? Desalentador? Esperançoso? Novamente, isso depende dos nossos filtros perceptivos, não é? O que me leva ao campo que se especializa nessa área, o campo denominado de Metaprogramas. Metaprogramas são aquelas formas programadas de pensar, sentir, escolher e dar sentido ao que desenvolvemos, que quando repetidas e habituadas ao longo de um período de tempo tornam-se as nossas escolhas padrão. Neste sentido nós aprendemos a ver (perceber, pensar, calcular) a vida, o mundo, os outros e a nós mesmos de uma certa maneira e, depois de um tempo, aqueles contextos interpretativos são aceitos pelos nossos olhos como os nossos contextos perceptivos.
Então acontece algo ainda mais poderoso. Não apenas enxergamos o mundo através desses filtros, mas esses filtros operam como algo que atrai, magnetiza e auto-organiza todo o nosso sistema mente-corpo-emoção para manter em ordem essa maneira de enxergar as coisas. Na linguagem de sistemas, o filtro perceptivo torna-se uma atrator auto-organizante dentro da nossa personalidade. Como e o que nós percebemos, eventualmente influencia e forma o tipo de personalidade que nós desenvolvemos. Enxergar as coisas por meio da dúvida, da descrença e da rejeição cria o filtro pessimista que eventualmente cria a personalidade pessimista.
A pessoa que aprendeu a pensar em termos de possibilidades, franqueza, crescimento, mudanças e oportunidades eventualmente aprende a ver a carreira e os negócios nestes termos. Esses valores e formas de pensar tornam-se a lente perceptiva dela. E então, com bastante tempo e repetição, esses filtros perceptivos tornam-se a forma de ser dessa pessoa no mundo – o estilo da personalidade dela. O que começou como um pensamento torna-se o contexto da mente, torna-se um filtro perceptivo, torna-se o estilo da personalidade, torna-se a personalidade.
É assim tão simples, e também bem profundo. Também sugere uma conclusão verdadeiramente revolucionaria, ou seja, quando mudamos os nossos filtros, mudamos as nossas experiências e, no final, transformamos a nossa personalidade. Isso, de fato, é o que agora nós reconhecemos como a base comportamental cognitiva para a mudança e a renovação. Em outras palavras, se você não gosta do que está encontrando no mundo, o que você está encontrando nos relacionamentos, nos negócios, nas suas finanças, na sua saúde, na sua personalidade, etc., há algo que você pode fazer! Você pode mudar os seus filtros. 3
O seminário do filtro perceptivo
Agora em função disso tudo, suponha que você possa identificar, detectar, transmitir, mudar e transformar os filtros perceptivos das pessoas que você encontra na sua vida; suponha que você possa reconhecer os filtros do seu amado, parceiro, filhos, amigos, colegas, gerente, funcionários, compradores, clientes, público e, ou se comunicar com o conjunto de lentes deles ou convidá-los para ajustar e mudar a lente deles? Suponha que você possa, quase instantaneamente, reconhecer os filtros perceptivos que as pessoas usam no momento em que elas falam com você – imagine as vantagens que isso criaria!
  • Compreender a si mesmo e os outros mais corretamente.
  • Aprimorar a competência para se comunicar de modo persuasivo.
  • Reduzir os conflitos com pessoas difíceis de compreender ou difíceis de lidar.
  • Aprimorar a capacidade de fazer julgamentos corretos sobre as pessoas.
  • Fazer prognósticos mais corretos sobre os outros.
  • Aumentar a inteligência emocional sobre si mesmo e os outros.
  • Transmitir mais satisfação ao experimentar a riqueza dos outros.
  • Aumentar o controle das suas próprias reações em relação aos outros.
  • Aprimorar a capacidade de comprar, vender, negociar e fechar negócios.
  • Desenvolver uma maior flexibilidade no reconhecimento de padrões instantaneamente.
É tudo isso que torna tão importante os nossos filtros perceptivos e o dos outros. As lentes perceptivas explicam porque achamos difícil nos comunicarmos com certas pessoas, de conviver com elas e de entendê-las. No entanto, quando descobrimos que filtros uma pessoa está usando e como lidar com eles – nós, repentinamente, ficamos habilitados de uma forma quase inimaginável, não é verdade? Então, nós entendemos o que está acontecendo, que o problema não é a pessoa, mas o filtro, o contexto.
Fale sobre uma maneira saudável e não julgadora de olhar as coisas! Reconheça o fato comportamental cognitivo de que todos nós passamos pela vida com contextos mentais e filtros perceptivos que nos ajudam a reconhecer que "problemas" surgem não por nossa causa ou dos outros, mas por causa de uma lente particular que estamos usando. Isso é especialmente verdade se a pessoa usa um contexto de diferenças, um contexto de forte vontade, um contexto pessimista, um contexto com óculos dourados, etc. E ser capaz de falar para os outros sobre os filtros ou sobre as lentes deles como algo separado deles, nos permite trazer à baila "assuntos delicados" sem despertar uma atitude defensiva. Agora imagine isso!
Agora, se você acha que todo este campo de filtros perceptivos é algo novo, pense novamente. Há décadas que isso está disponível em várias escolas de psicologia e na metade dos anos 80 do século passado se tornou um campo da PNL chamado de Metaprogramas. Desde então, diversos livros foram escritos sobre a aplicação dos metaprogramas na terapia, nos negócios, na cultura, nos relacionamentos, no coaching, nos esportes, etc. 4
A boa notícia é que existem treinamentos sobre Metaprogramas em todo o mundo, treinamentos que aplicam esses filtros perceptivos para gerentes e chefes, para treinadores e terapeutas, para profissionais de vendas e de marketing, para advogados e médicos, para juízes e políticos, para os pais, namorados e amigos.
Resumo
  • Se os nossos filtros perceptivos ou metaprogramas são tão poderosos no sistema mente-corpo-emoção influenciando os nossos relacionamentos, a carreira, a saúde, a personalidade, etc., seremos mais capazes de detectar e trabalhar com eles, nos tornamos mais capacitados, seremos mais capazes de tomar conta da nossa própria vida e destino.
  • Como seres cognitivos e comportamentais ou mente-corpo-emoção, nós não temos escolha, senão criar os nossos filtros perceptivos. Na maioria das vezes, nós adotamos aqueles que estão a nossa volta e depois aprendemos mais alguns. Ainda que eles sejam aprendidos, eles podem ser mudados. Descubra como identificar e transformar os seus filtros perceptivos através do aprendizado do modelo dos metaprogramas. Você ficará contente por ter feito isso!
Sobre o autor
L. Michael Hall, Ph.D., psicólogo cognitivo, trainer internacional de PNL, empreendedor; criador dos Meta-Estados e co-criador da Neuro-Semântica. www.neurosemantics.com
Notas de rodapé:
  1. Veja o artigo de Richard Bolstad na revista Anchor Point sobre como o cérebro e os olhos trabalham juntos para criar a visão e a percepção. Volume 18, Number 1, 2005.
  2. Leia "Perception is not Reality" de L. Michael Hall, 2004, no site www.neurosemantics.com
  3. Para uso extensivo e acadêmico dos metaprogramas, veja The Structure of Personality por Hall, Bodenhamer, Bolstad e Hamlett. Quatorze distúrbios de personalidade foram analisados em termos de linguagem, estados, níveis e filtros perceptivos que os fazem trabalhar como desordem de personalidade com sugestões para reordenamento.
  4. Livros sobre filtros perceptivos ou metaprogramas incluem A Terapia da Linha do Tempo (1987) de Woodsmall e James, Words that Change Minds (1997) de Shelly Rose Chaveret, Figuring Out People (1999) de L. Michael Hall e Bob Bodehamer.
L. Michael Hall vai estar presente no VIII CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE PNL - Rio de Janeiro-RJ em SET/2010 e inclusive vai ministrar o curso pré-congresso.
O artigo "Would you want to become your perceptions?" foi publicado na revista Anchor Point volume 19 - número 01.
Tradução JVF, direitos da tradução reservados.
Estamos utilizando as mudanças ortográficas nos artigos novos.
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