A lei da Palmada
A chamada Lei da Palmada, projeto que prevê punições a pais que batem em seus filhos, foi aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados. O texto sujeita os pais infratores a penas socioeducativas e até ao afastamento dos filhos.
O projeto, aprovado por unanimidade pela Comissão Especial da Câmara, especifica que crianças e adolescentes devem ser protegidos do castigo físico, em que haja o uso da força e resulte em sofrimento e lesão para a criança.
No entendimento dos integrantes da comissão, o texto, na prática, proíbe a palmada. Mas a interpretação sobre que tipo de palmada resulta em sofrimento ficará a cargo da Justiça, como a maioria das medidas que os nossos legisladores criam. Infelizmente, no Brasil, a qualidade do legislador é péssima, e estes criam leis inócuas e que acabam por encher as prateleiras do judiciário para pacificação dos conflitos advindos da má qualidade técnica legislativa.
A grande preocupação resulta na seguinte questão: será que esta lei não estaria retirando o direito dos pais de educar os seus filhos? O que você acha?
Eu, particularmente, apanhei duas vezes na minha vida, isto é, em toda a minha infância e adolescência. Uma do meu pai adotivo, porque sou filho adotivo, e outra da minha avó, também adotiva. Em ambos os casos, eu realmente merecia e hoje dou graças a Deus e a eles (meu pai e minha avó) por terem me corrigido naquele momento, haja vista que eu aprendi a lição e hoje sou um homem de bem também por causa da forma de criação e educação que recebi deles. Imagine se esta lei já existisse naquela época? Eles poderiam ter sido punidos por ter me corrigido de um erro gravíssimo que eu cometi.
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É da máxima importância reconhecer e estimular todas as variadas inteligências humanas e todas as combinações de inteligências. Nós somos todos tão diferentes, em grande parte, porque possuímos diferentes combinações de inteligências. Se reconhecermos isso, penso que teremos pelo menos uma chance melhor de lidar adequadamente com os muitos problemas que enfrentamos neste mundo. Howard Gardner (1987)