O ESPAÇO PEDAGÓGICO EM JEAN PIAGET

domingo, 24 de julho de 2011


A partir da metade do século XX, no Brasil, surgem novas teorias nas áreas da psicologia educacional. Piaget e Vygotsky, pais da psicologia cognitiva contemporânea, propõem que conhecimento é construído em ambientes naturais de interação social, estruturados culturalmente. Cada aluno constrói seu próprio aprendizado num processo de dentro para fora baseado em experiências de fundo psicológico. Os teóricos desta abordagem procuram explicar o comportamento humano em uma perspectiva em que sujeito e objeto interagem em um processo resulta na construção e reconstrução de estruturas cognitivas.


Pressupostos Essenciais do Modelo Genético-Cognitivo de Piaget


ü Epistemologia Genética
ü Interacionismo
ü Construtivismo seqüencial
ü Estágios


Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura
(Piaget, 1982).



ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO GENÉTICO-COGNITIVO

A - PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR - do nascimento aos 2 anos, aproximadamente, etapa básica manipulativa. A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções  das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo.

B. PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO OU SIMBÓLICO OU INTUITIVO - dos 2 anos aos 7 anos, aproximadamente. Etapa intuitiva e de aprendizagem instrumental básica.Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc..É a “idade dos porquês”, pois o indivíduo pergunta o tempo todo.

C. PERÍODO OPERATÓRIO CONCRETO - dos 7 anos aos 11 /12anos, aproximadamente. É o período em que o indivíduo consolida  a construção das operações subjacentes às quais se encontram as possibilidades intelectuais do período. Tais operações são o resultado de ações mentais interiorizadas e reversíveis. No inicio desta fase do pensamento lógico-concreto a lógica infantil está, ainda muito dependente da manipulação concreta de objetos, e de relações entre objetos.

D. PERÍODO OPERATÓRIO LÓGICO FORMAL OU ABSTRATO - dos 12 aos 16 anos em diante, em que acaba a construção de estruturas intelectuais próprias do raciocínio hipotético-dedutivo, que é característico nos adultos.É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático,onde a criança. É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro. É, finalmente, a “abertura para todos os possíveis”.

O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA
NA TEORIA PIAGETIANA

A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica na construção contínua de novas estruturas dotando o indivíduo de uma série de instrumentos para conhecer a realidade e relacionar-se com ela, partindo de uma aproximação espontânea que permite os modelos e representações intuitivas. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.


1 - Maturação:
2 - Experiência:
3 - Transmissão Social:
4 - Processo de Equilibração:



“A aparição de conflitos que produzem desequilíbrios e desajustes nas estruturas construídas pelo indivíduo promove sua modificação, através do mecanismo de equilibração que força a reconstrução dos esquemas existentes, de acordo com as novas demandas”.
Nelson Piletti






APRENDIZAGEM ESCOLAR E A TEORIA PIAGETIANA

A aprendizagem é a modificação da experiência resultante do comportamento no sentido restrito (específico) aprender que alguma coisa se chama "lua", "macaco", ou no sentido amplo "aprender a estruturar todos os objetos no universo em sistemas hierárquicos de classificação".

A compreensão deste processo é fundamental para que os professores possam também compreender com quem estão trabalhando. A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança.

Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
“Aceitar o ponto de vista de Piaget, portanto, provocará turbulenta revolução no processo escolar (o professor transforma-se numa espécie de ‘técnico do time de futebol’, perdendo seu ar de ator no palco). (...) Quem quiser segui-lo tem de modificar, fundamentalmente, comportamentos consagrados, milenarmente (aliás, é assim que age a ciência e a pedagogia começa a tornar-se uma arte apoiada, estritamente, nas ciências biológicas, psicológicas e sociológicas). Onde houver um professor ‘ensinando’... aí não está havendo uma escola piagetiana!”

Gays em novelas: Censura ou público imaturo para a discussão?

sexta-feira, 22 de julho de 2011


Há quem diga que a televisão é um meio de comunicação que atinge todos os públicos, independente de sua cor, sexo, classe social ou orientação sexual. Porém, vale destacar que o relacionamento homoafetivo não é necessariamente mostrado como realmente é.
Em tempos de lei de reconhecimento legal da união homoafetiva sendo aprovada no país, será que o público está preparado para encarar cenas de beijo, nudez e até sexo entre pessoas do mesmo sexo? Ou, na verdade, são as emissoras de TV que não querem arriscar seus valiosos números de audiência colocando no ar o que pode não agradar muita gente? Será uma auto-censura?
O Famosidades conversou com Rodrigo Andrade, ator que dá vida a Eduardo na novela “Insensato Coração”. Além de ter um namorado (Hugo, vivido por Marcos Damigo), o personagem estava em intenso conflito com sua mãe, Sueli (Louise Cardoso), que sofreu assim que soube da orientação sexual do filho.
Questionado se essa não seria a hora de arriscar e colocar no ar cenas mais quentes de Eduardo e Hugo, como nudez, o ator se mostrou esperançoso. “A Globo tem um grande padrão de qualidade. Ela tenta fazer uma imagem que não vai agredir. Cena de homens nus vai chocar. A gente já está no crescente. Uma hora isso vai rolar, sim, do mesmo jeito que rola cenas de sexo entre homem e mulher... Mas vai levar um tempo para ser uma coisa natural”, disse.
Rodrigo também comentou que é favor do beijo gay na novela, mas ponderou: “Eu faria, mas não acho necessário. Porque a história entre Eduardo e Hugo já está muito bem contada. É uma história de amor. Não são dois adolescentes. Eles se amam, se apaixonaram. Igual um homem se apaixona por uma mulher. Quando a gente se apaixona por homem e mulher, a gente vai atrás, chora, briga. Acho que o beijo é um símbolo importante de carinho, atenção. Um beijo fala mais do que mil palavras. Se rolasse beijo seria legal. A sociedade precisa parar de ver isso como uma coisa absurda. Acho uma bobagem essa polêmica [de beijos gays em novela]. Se rolasse, acho que conseguiria mostrar para a sociedade que é normal e que não vai machucar ninguém. Acho um pouco difícil. Mas se não rolar, não vou me sentir frustrado”.

Final de Semestre

sábado, 9 de julho de 2011
By Roseli Brito

Para muitos Professores o semestre terminou, e como todo final de semestre a correria não pára. Fechamento de Notas, Reunião de Pais e Relatórios aumentando assim a carga de stress já elevada. Mas também é hora de repensar, avaliar estratégias e os resultados. Aqui vão algumas questões que você poderá fazer para avaliar o semestre e ver o que você conseguiu atingir.

- Alcancei os resultados esperados ? Por quê não ? O que poderia ter sido feito de diferente ?
- Que tipo de recursos poderia ter feito a diferença ?
- O que deu certo ? Em que momentos deu certo ? Em quais momentos deu errado ?
- O Planejamento funcionou ? Quais ajustes deverão ser feitos para o 2o. semestre ?
- Variei nas estratégias de ensino ?
- Quais problemas ocorrem com freqüência na  sala de aula que atrapalharam o trabalho ?
- Em quais momentos senti-me mais frustrada e estressada ?
- Os alunos participaram ativamente de todas as aulas ? Por que não ?

Esta parada no meio do ano é providencial, pois além de oferecer momentos de reflexão, possibilita um fôlego para buscarmos as ferramentas necessárias para realizar a correção de rumos para o 2o. semestre. Por isso é hora de investir na solução desses problemas. O Professor precisa ter a sua disposição um verdadeiro “cinto de utilidades” para ministrar aulas motivadoras e interessantes, onde os alunos tenham participação ativa, evitando assim o aparecimento da indisciplina.  Para isto é  preciso conhecer todo o arsenal de estratégias no que refere-se às  práticas de ensino.
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